A etiqueta energética de produtos consumidores de energia é, desde a década de 90, uma das ferramentas mais conhecidas dos consumidores de apoio ao processo de escolha de novos produtos.
Tem sido, desde o seu inicio, pela diferenciação que confere aos produtos, um fator-chave no apoio à inovação e ao desenvolvimento de novas tecnologias, mais eficientes e amigas do ambiente, estimulando quer a tanto a inovação dos fabricantes, como a procura mais informada e consciente por parte de consumidores e profissionais.
Concebida inicialmente com a escala energética entre A e G, a evolução tecnológica dos vários produtos ao longo dos anos tornou necessário ajustar esta escala introduzindo as classes A+, A ++ e A+++ para dar resposta a produtos mais eficientes. No entanto este acrescento de classes esgotou o seu potencial não sendo neste momento facilmente percetível para o consumidor a efetiva diferença entre classes e a mais valia de um produto de classe A face aos de classes A adicionais.
Assim sendo, em 2017 a Comissão Europeia publicou o Regulamento (UE) 2017/1369 relativo à etiquetagem da eficiência energética. Este regulamento substitui a anterior diretiva e introduz alterações substanciais na aplicação da etiqueta energética no mercado, a mais relevante e percetível das quais se configura no reescalonamento da classe energética, regressando à escala de A a G.
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