Energia no Mundo
As elevadas necessidades energéticas da sociedade têm contribuído para uma exploração excessiva dos recursos do planeta, resultando num aumento das emissões de gases poluentes que provocam graves consequências ambientais, tais como o aumento da temperatura do planeta. Se as temperaturas médias globais continuarem a aumentar descontroladamente, algumas espécies vegetais e animais ficarão expostas a um risco acrescido de extinção. Um aumento de 2º C é mesmo considerado pelos cientistas, como o limite acima do qual existe o risco de graves consequências ambientais à escala mundial. É assim urgente transformar o panorama energético mundial, impulsionando uma nova transição energética que pretende criar uma sociedade menos consumidora e mais sustentável, focada em energias renováveis e tecnologias de baixo carbono.

Acordo de Paris
De forma a combater e minimizar as alterações climáticas que se têm registado ao longo dos anos, e que resultam em grande parte dos comportamentos da sociedade, a comunidade internacional assinou, em 2015 o Acordo de Paris. Este pretende responder de forma eficaz à necessidade urgente de travar o aumento da temperatura média global e resolver os desafios ligados às alterações climáticas.

Energia na Europa
De modo a cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, e ainda a liderar a transição energética que o mundo está a atravessar e oferecer condições favoráveis ao consumidor, a União Europeia tem reforçado o papel da eficiência energética. É um dos pilares da União da Energia, a par com quatro outras quatro dimensões: segurança de abastecimento, mercado interno de energia, descarbonização (que inclui energias renováveis) e investigação e inovação. Pretende-se alcançar pelo menos uma melhoria da eficiência energética em 30% até 2030, tomando por base as negociações em curso no contexto do Pacote Legislativo União Europeia “Energia Limpa para todos os Europeus”. Para dar resposta a este contexto cada vez mais exigente, encontram-se em preparação pelos diferentes estados-membros os respetivos planos nacionais integrados energia-clima (PNEC).

Energia em Portugal
De forma a combater e minimizar as alterações climáticas que se têm registado ao longo dos anos, e que resultam em grande parte dos comportamentos da sociedade, a comunidade internacional assinou, em 2015 o Acordo de Paris. Este pretende responder de forma eficaz à necessidade urgente de travar o aumento da temperatura média global e resolver os desafios ligados às alterações climáticas.
A dependência energética de Portugal
Portugal importa todos os combustíveis fósseis que consome, mas em contrapartida exporta produtos de petróleo (gasolina, gasóleos, etc.), eletricidade de origem renovável e alguma biomassa e biocombustível. Em 2016 Portugal importou mais do que necessitou para o seu consumo (109%) mas exportou 34% em relação ao seu consumo. No final Portugal teve de importar 75% do seu consumo de energia. É essa a sua dependência energética.

O ciclo da energia em Portugal
Antes de chegar ao consumidor final, a energia passa por diversas fases que incluem a exploração do recurso na fonte respetiva, a produção, o transporte, a distribuição, podendo ainda incluir o armazenamento.
Portugal dispões de diversas fontes de energia de origem renovável, nomeadamente sol, vento, água, ondas, geotérmica e biomassa. Para além destas, recorre ainda a recursos fósseis, como o carvão, o petróleo e o gáz natural, para garantir a satisfação das necessidades energéticas da população. No entanto, o país não possui estes recursos no seu território nacional, necessitando por isso de os importar. O petróleo consumido é importado maioritariamente de Angola e da Rússia, o gás natural da Argélia e da Nigéria, e o carvão da Colômbia.
Em Portugal existem dois grandes ciclos de fornecimento de energia ao consumidor: o ciclo da eletricidade e o ciclo do gás natural.

Ciclo de Eletricidade
A eletricidade em Portugal pode ter origem eólica, hídrica, fotovoltaica, geotérmica ou térmica, como resultado da combustão de biomassa e recursos fósseis.
A produção eólica resulta da exploração da energia cinética do vento em parques eólicos, enquanto a energia hidroelétrica resulta da exploração da energia potencial e cinética da água em centrais hidroelétricas. Já a energia solar é produzida em centrais fotovoltaicas por conversão da radiação solar, enquanto que a energia geotérmica resulta da exploração do calor emitido pela Terra em centrais geotérmicas. A produção de origem térmica diz respeito à produção de energia que resulta da combustão de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos em centrais termoelétricas.
Em 2106, 62,9% da eletricidade produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis.
Da energia primária até ao uso final da energia, há necessidade de fazer o seu transporte em redes apropriadas. Após a sua produção, a eletricidade é encaminhada para a Rede Nacional de Transporte (RNT), de muito alta tensão e de alta tensão, operada sub concessão pela empresa REN, para entrega a distribuidores, comercializadores do mercado livre de energia elétrica ou diretamente a grandes clientes finais.
A eletricidade é transportada em redes elétricas de alta tensão, em linhas aéreas e cabos subterrâneos, desde as centrais de produção até às subsestações, onde é transformada em média tensão para ser distribuída ao consumidor final em redes apropriadas, nos centros urbanos ou industriais.
A EDP Distribuição é a empresa que exerce a atividade de Operador de Rede de Distribuição – ORD , no território continental de Portugal, com exeção de algumas freguesias, uma atividade regulada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sendo titular da concessão para a exploração da Rede Nacional de Distribuição (RND) de Energia Elétrica em Média Tensão (MT) e Alta Tensão (AT), e das concessões municipais de distribuição de energia elétrica em Baixa Tensão (BT). Nos Açores o ORD é a EDA – Eletricidade dos Açores e na Madeira é a EEM – Empresa de Eletricidade da Madeira.
Dependendo das suas necessidades, esta energia pode ser entregue ao consumidor em alta, média ou baixa tensão, sendo o consumo contabilizado num contador de energia elétrica que permite registar e, posteriormente, faturar o mesmo consumo ao utilizador.
A atividade de comercialização de eletricidade está aberta à concorrência, podendo o comsumidor mudar livremente de comercializador (ver portal Poupa Energia). A ADENE é a instituição que exerce a atividade de OLMC – Operador Logístico da Mudança de Comercializador, quer de eletriciade, quer de gás. Existem 18 comercializadores de eletricidade no mercado, dos quais 7 também disponibilizam serviços de comercialização de gás natural.
Ciclo de Gás Natural

Portugal não possui reservas de gás natural e por isso necessita de importar este recurso fóssil. Em 2016, cerca de 50% do gás natural importado teve origem na Argélia e 20% na Nigéria, tendo sido transportado no gasoduto Magreb–Europa. Para além disso, Portugal recebe ainda este recurso no seu estado líquido – o GNL – Gás Natural Liquefeito – através de navios-tanque que atracam no terminal de gás natural de Sines.
O gás que chega através do gasoduto Maghreb–Europa pela fronteira espanhola é diretamente introduzido na Rede Nacional de Transporte de Gás Natural (RNTGN) em alta pressãoo, operada pela REN Gasodutos, com um contrato de concessão com o Estado português de 40 anos. À chegada ao terminal de Sines, o GNL é transformado na sua forma gasosa de forma a ser introduzido nesta rede. Ao longo da rede existem ainda estações de compressão que garantem a manutenção do gás natural a alta pressão. O gás é depois entregue aos distribuidores ou aos clientes finais de alta pressão.
O gás natural contido no gasoduto pode ser direcionado diretamente para os consumidores finais ou para pontos de armazenamento. Esta armazenagem é feita em cavernas subterrâneas de forma a garantir a existência de reservas em caso de interrupção de fornecimento do recurso. A REN Armazenagem detém uma concessão de armazenamento subterrâneo de gás natural situada no Concelho de Pombal (sítio do Carriço).
Após a fase de transporte, o gás natural passa para a rede de distribuição onde é conduzido até ao consumidor final. A rede de distribuição de gás natural não abrange todo o território nacional, sendo constituída por empresas concessionárias e por empresas licenciadas que efetuam a distribuição de gás natural em determinadas áreas geográficas.
Dependendo das necessidades dos consumidores finais, o gás natural pode ser entregue à pressão de 20 bar, a consumidores ligados à rede de distribuição, ou à pressão de 80 bar, a consumidores ligados à rede de transporte. O consumo é contabilizado num contador de gás natural, que permite registar e, posteriormente, faturar esse consumo ao utilizador.
À semelhança do que se passa no sistema elétrico, a atividade de comercialização de gás natural está aberto à concorrência, podendo o consumidor mudar livremente de comercializador (ver portal Poupa Energia). Existem 9 comercializadores de gás natural no mercado, dos quais 7 também disponibilizam serviços de comercialização de eletricidade.
Eficiência energética no meu país
Portugal tem vindo a investir cada vez mais no setor energético, promovendo a sua inovação e sustentabilidade. Muitos destes investimentos dizem respeito à aplicação de medidas de eficiência energética em edifícios, como por exemplo a instalação de sistemas de iluminação LED ou de sistemas de aproveitamento de energias renováveis, os quais permitem reduzir a fatura energética e as emissões de gases com efeito de estufa. Numa outra perspetiva, existem ainda sistemas de gestão de energia que permitem controlar o consumo das instalações, possibilitando aos consumidores adaptar os seus comportamentos energéticos.


Eficiência energética na minha região
A aplicação de medidas de eficiência energética resulta na melhoria do desempenho energético das instalações em que são concretizadas. Estas melhorias constam do certificado energético de um edifício de serviços ou para habitação.
O que é o certificado energético e para que serve?
O certificado energético é o primeiro passo para obter conforto e benefícios económicos nos imóveis ou frações que habitamos. O certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel ou fração numa escala de A+ (muito eficiente) a F (muito pouco eficiente), sendo emitido por peritos qualificados independentes (engenheiros, engenheiros técnicos ou arquitetos).
O documento, em formato digital, é seguro, único para cada imóvel ou fração e informa o cidadão consumidor acerca:
- Da escala de eficiência energética, ou classe energética, a qual, sendo elevada, contribui para valorizar o imóvel ou fração;
-
Das características do imóvel ou fração: isolamentos das janelas, ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias e o seu efeito no consumo de energia;
- Das medidas de melhoria que podem ser efetuadas para reduzir o consumo, melhorar o conforto e a saúde, como por exemplo a instalação de janelas eficientes CLASSE+ ou o reforço do isolamento exterior ou interior, entre outras;
- Dos benefícios fiscais e acesso a financiamento específico, quando disponíveis.
Energia no mundo
As elevadas necessidades energéticas da sociedade têm contribuído para uma exploração excessiva dos recursos do planeta, resultando num aumento das emissões de gases poluentes que provocam graves consequências ambientais, tais como o aumento da temperatura do planeta. Se as temperaturas médias globais continuarem a aumentar descontroladamente, algumas espécies vegetais e animais ficarão expostas a um risco acrescido de extinção. Um aumento de 2º C é mesmo considerado pelos cientistas, como o limite acima do qual existe o risco de graves consequências ambientais à escala mundial. É assim urgente transformar o panorama energético mundial, impulsionando uma nova transição energética que pretende criar uma sociedade menos consumidora e mais sustentável, focada em energias renováveis e tecnologias de baixo carbono.


Acordo de Paris
De forma a combater e minimizar as alterações climáticas que se têm registado ao longo dos anos, e que resultam em grande parte dos comportamentos da sociedade, a comunidade internacional assinou, em 2015 o Acordo de Paris. Este pretende responder de forma eficaz à necessidade urgente de travar o aumento da temperatura média global e resolver os desafios ligados às alterações climáticas.
Energia na Europa
De modo a cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, e ainda a liderar a transição energética que o mundo está a atravessar e oferecer condições favoráveis ao consumidor, a União Europeia tem reforçado o papel da eficiência energética. É um dos pilares da União da Energia, a par com quatro outras quatro dimensões: segurança de abastecimento, mercado interno de energia, descarbonização (que inclui energias renováveis) e investigação e inovação. Pretende-se alcançar pelo menos uma melhoria da eficiência energética em 30% até 2030, tomando por base as negociações em curso no contexto do Pacote Legislativo União Europeia “Energia Limpa para todos os Europeus”. Para dar resposta a este contexto cada vez mais exigente, encontram-se em preparação pelos diferentes estados-membros os respetivos planos nacionais integrados energia-clima (PNEC).


Energia em Portugal
De forma a combater e minimizar as alterações climáticas que se têm registado ao longo dos anos, e que resultam em grande parte dos comportamentos da sociedade, a comunidade internacional assinou, em 2015 o Acordo de Paris. Este pretende responder de forma eficaz à necessidade urgente de travar o aumento da temperatura média global e resolver os desafios ligados às alterações climáticas.
A dependência energética de Portugal
Portugal importa todos os combustíveis fósseis que consome, mas em contrapartida exporta produtos de petróleo (gasolina, gasóleos, etc.), eletricidade de origem renovável e alguma biomassa e biocombustível. Em 2016 Portugal importou mais do que necessitou para o seu consumo (109%) mas exportou 34% em relação ao seu consumo. No final Portugal teve de importar 75% do seu consumo de energia. É essa a sua dependência energética.
O ciclo da energia em Portugal
Antes de chegar ao consumidor final, a energia passa por diversas fases que incluem a exploração do recurso na fonte respetiva, a produção, o transporte, a distribuição, podendo ainda incluir o armazenamento.
Portugal dispões de diversas fontes de energia de origem renovável, nomeadamente sol, vento, água, ondas, geotérmica e biomassa. Para além destas, recorre ainda a recursos fósseis, como o carvão, o petróleo e o gáz natural, para garantir a satisfação das necessidades energéticas da população. No entanto, o país não possui estes recursos no seu território nacional, necessitando por isso de os importar. O petróleo consumido é importado maioritariamente de Angola e da Rússia, o gás natural da Argélia e da Nigéria, e o carvão da Colômbia.
Em Portugal existem dois grandes ciclos de fornecimento de energia ao consumidor: o ciclo da eletricidade e o ciclo do gás natural.
Ciclo da Eletricidade em Portugal – A Produção
A eletricidade em Portugal pode ter origem eólica, hídrica, fotovoltaica, geotérmica ou térmica, como resultado da combustão de biomassa e recursos fósseis.
A produção eólica resulta da exploração da energia cinética do vento em parques eólicos, enquanto a energia hidroelétrica resulta da exploração da energia potencial e cinética da água em centrais hidroelétricas. Já a energia solar é produzida em centrais fotovoltaicas por conversão da radiação solar, enquanto que a energia geotérmica resulta da exploração do calor emitido pela Terra em centrais geotérmicas. A produção de origem térmica diz respeito à produção de energia que resulta da combustão de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos em centrais termoelétricas.
Em 2106, 62,9% da eletricidade produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis.

Ciclo da Eletricidade em Portugal – O Transporte
Da energia primária até ao uso final da energia, há necessidade de fazer o seu transporte em redes apropriadas. Após a sua produção, a eletricidade é encaminhada para a Rede Nacional de Transporte (RNT), de muito alta tensão e de alta tensão, operada sub concessão pela empresa REN, para entrega a distribuidores, comercializadores do mercado livre de energia elétrica ou diretamente a grandes clientes finais.
Ciclo da Eletricidade em Portugal – A Distribuição
A eletricidade é transportada em redes elétricas de alta tensão, em linhas aéreas e cabos subterrâneos, desde as centrais de produção até às subsestações, onde é transformada em média tensão para ser distribuída ao consumidor final em redes apropriadas, nos centros urbanos ou industriais.
A EDP Distribuição é a empresa que exerce a atividade de Operador de Rede de Distribuição – ORD , no território continental de Portugal, com exeção de algumas freguesias, uma atividade regulada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sendo titular da concessão para a exploração da Rede Nacional de Distribuição (RND) de Energia Elétrica em Média Tensão (MT) e Alta Tensão (AT), e das concessões municipais de distribuição de energia elétrica em Baixa Tensão (BT). Nos Açores o ORD é a EDA – Eletricidade dos Açores e na Madeira é a EEM – Empresa de Eletricidade da Madeira.
Ciclo da Eletricidade em Portugal – O Consumo
Dependendo das suas necessidades, esta energia pode ser entregue ao consumidor em alta, média ou baixa tensão, sendo o consumo contabilizado num contador de energia elétrica que permite registar e, posteriormente, faturar o mesmo consumo ao utilizador.
A atividade de comercialização de eletricidade está aberta à concorrência, podendo o comsumidor mudar livremente de comercializador (ver portal Poupa Energia). A ADENE é a instituição que exerce a atividade de OLMC – Operador Logístico da Mudança de Comercializador, quer de eletriciade, quer de gás. Existem 18 comercializadores de eletricidade no mercado, dos quais 7 também disponibilizam serviços de comercialização de gás natural.